quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Dilma faz comparação dos corruptos do seu governo com mártires da Roma Antiga


A presidente Dilma Rousseff, como de costume, trata com desdém as acusações contra seus ministros. Chegou a fazer a seguinte indagação: "meu governo não é a Roma antiga".
É de conhecimento de todos que a seguinte comparação se desvia do sentido de verdade completamente. A Roma antiga era a época em que a matança de cristãos e a perseguição dos mesmos eram constantes e em grande número. Comparar os corruptos com os digníssimos cristãos, que iam em grande escala para morte no Coliseu, chega ser um escárnio descarado.
Recentemente a mídia tem abordado o termo "FAXINA". Refere-se as numerosas demissões do governo Dilma. Esse termo tem causado uma grande irritabilidade por parte dos jornalistas. Pois o mesmo surgiu com o interesse de ocultar as razões das denúncias e das demissões.
"Essa pauta de demissões, que fazem ranking, não é adequada para um governo. Essa pauta eu não vou jamais assumir. Não se demite nem se faz escala de demissão, nem sequer demissão todos os dias. Isso não é de fato Roma antiga", fala da presidente após um evento no Palácio do Planalto.

O que foi essa "Faxina"?

Desde o início do governo Dilma, quatro ministros foram afastados por causa de denúncias de irregularidades ou devido a declarações que desagradaram o Planalto: Antonio Palocci (Casa Civil) e Alfredo Nascimento (Transportes) em junho; Nelson Jobim (Defesa) e Wagner Rossi (Agricultura) em agosto.

Nesse momento dois ministros estão sob suspeita de corrupção. Ontem Dilma disse que será tomada as devidas providências "sempre que houver malfeitos", mas que se guiará pela presunção da inocência: "Se combate o malfeito, não se faz disso meta do governo. Faxina no meu governo é faxina contra a pobreza, o resto são ossos do ofício da Presidência, e isso não se interrompe", disse.

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