sábado, 29 de dezembro de 2012

Joe Thorn – 25 Marcas de um Cristão Desviado


Eu não ouço falar muito sobre o perigo do “desvio” hoje em dia. Parece que isso é algo com que meus amigos e eu nos preocupávamos 20 anos atrás. Nós falávamos sobre isso, orávamos contra isso, e procurávamos manter Jesus sempre diante de nós como nossa grande esperança e satisfação. A preocupação não era com cair totalmente fora do mapa espiritual, negando Jesus e mergulhando em pecados escandalosos, mas nós sabíamos que de fato temos corações que são, como o hino diz, “inclinados a se desviar”. E eu não sou melhor hoje do que era naquele tempo.

"Se há uma consideração particularmente humilhante para um crente com uma mente espiritual, é que, depois de tudo o que Deus fez por ele – depois de todas as ricas demonstrações de sua graça, a paciência e ternura de suas instruções, a repetida disciplina de sua aliança, os emblemas de amor recebidos, e as lições da experiência aprendidas –, ainda existe no coração um princípio, uma tendência para um secreto, perpétuo e alarmante afastamento de Deus.”


Octavius Winslow, Personal Declension

Mas mesmo que reconheçamos que permanecemos pecadores e que podemos nos encontrar em um perigoso estado espiritual, acaso sabemos como se parece esse estado? Não estou bem certo disso. Alguns o assemelham a um fracasso público, e isso os deixa pensando que estão seguros quando, na verdade, podem estar em um caminho muito ruim. No clássico Vital Godliness (Piedade Vital), William Plumer diz: “Muitos são impedidos de vencer seus desvios porque são misericordiosamente guardados de pecados abertos. Se eles tivessem publicamente caído em manifesta iniquidade, eles ficariam vermelhos de vergonha; eles lamentariam sua perversidade diante de Deus e dos homens. Mas, por enquanto, é tudo segredo. Eles são meramente desviados no coração”.

Como se Parece o Desvio?

No seu livro, Revival (Avivamento), Richard Owen Roberts apresenta 25 evidências de uma condição desviada. Ele elabora cada uma delas, mas eu vou apenas dar-lhe os pontos aqui. Considere-os seriamente.

1. Quando a oração deixa de ser uma parte vital de uma vida cristã professa, o desvio está presente.
2. Quando a busca pela verdade bíblica cessa e a pessoa se torna contente com o conhecimento de coisas eternas já adquirido, não pode haver dúvida quanto à presença do desvio.
3. Quando o conhecimento bíblico possuído ou adquirido é tratado como um fato externo e não aplicado internamente, o desvio está presente.
4. Quando pensamentos ardentes sobre as coisas eternas deixam de ser regulares e consumidores, isso deveria ser como um sinal de alerta para o desviado.
5. Quando os cultos da igreja perdem seu deleite, uma condição de desvio provavelmente existe.
6. Quando discussões espirituais profundas são um constrangimento, há certamente uma evidência de desvio.
7. Quando os esportes, a recreação e o entretenimento são uma parte grande e necessária de seu estilo de vida, você pode concluir que está ocorrendo um desvio.
8. Quando os pecados do corpo e da mente podem ser praticados sem uma revolta na sua consciência, a sua condição de desviado é certa.
9. Quando as aspirações por uma santidade semelhante à de Cristo param de dominar sua vida e seu pensamento, o desvio está ali.
10. Quando a aquisição de dinheiro e bens materiais se torna uma parte dominante de seu pensamento, você tem uma clara confirmação de desvio.
11. Quando você pode pronunciar canções e palavras religiosas sem o coração, tenha certeza de que o desvio está presente.
12. Quando você pode ouvir o nome do Senhor ser tomado em vão, questões espirituais ridicularizadas e questões eternas tratadas de forma frívola, sem ser levado à indignação e ação, você está desviado.
13. Quando você pode assistir a filmes e programações de televisão degradantes e ler literaturas moralmente debilitantes, você pode estar seguro de seu desvio.
14. Quando quebras de paz na irmandade não são motivo de preocupação para você, isso é uma prova de desvio.
15. Quando a menor desculpa parece suficiente para afastar você do dever e da oportunidade espiritual, você está desviado.
16. Quando você fica satisfeito com sua falta de poder espiritual e não mais busca repetidos revestimentos de poder do alto, você está desviado.
17. Quando você desculpa seu próprio pecado e preguiça dizendo que o Senhor entende e lembra que somos pó, você revela sua condição de desviado.
18. Quando não há mais música em sua alma e em seu coração, o silêncio testifica de seu desvio.
19. Quando você se ajusta alegremente ao estilo de vida do mundo, seu próprio espelho vai lhe dizer a verdade sobre seu desvio.
20. Quando a injustiça e a miséria humana existem ao seu redor e você não faz nada para aliviar o sofrimento, fique certo de seu desvio.
21. Quando a sua igreja caiu em declínio espiritual e a Palavra de Deus não é mais pregada ali com poder e você permanece satisfeito, você está em uma condição de desviado.
22. Quando a condição espiritual do mundo declina ao seu redor e você não consegue percebê-lo, isso é testemunho da sua situação de desvio.
23. Quando você está disposto a enganar seu empregador, o desvio é patente.
24. Quando você se acha rico em graça e misericórdia e se maravilha com sua própria piedade, então você caiu profundamente em desvio.
25. Quando suas lágrimas estão secas e a realidade espiritual dura e fria de sua existência não é suficiente para fazê-las rolar, veja isso como um terrível testemunho da dureza de seu coração e da profundidade de seu desvio.

(extraído de Revival [Avivamento], Richard Owen Roberts)


terça-feira, 12 de junho de 2012

NÃO DESISTA DOS SEUS SONHOS



Texto: Gênesis 37-45

Introdução: O nome de José em hebraico Yoseph, significa que Ele (Deus) adiciona (filhos). Primeiro filho de Raquel (Gn 30.24) e o preferido do pai Jacó. Depois de vendido como escravo pelos irmãos para o Egito, foi injustamente acusado e posteriormente elevado ao posto de governador. Foi instrumento de Deus para a preservação da vida do seu povo. Morreu aos 110 anos e foi embalsamado segundo o costume dos egípcios. Teve dois filhos Efraim e Manassés, cujas tribos também são conhecidas por "casa de José". Recebeu a benção de Jacó (Gn 49.22-26) e Moisés (Dt 33.13-16).

I)  OS CAMINHOS PELOS QUAIS JOSÉ PASSOU:

1.    Da casa do pai à cisterna (Gn. 37:1-24),
2.    Da cisterna ao mercado de escravos (Gn. 37:24-28),
3.    Do mercado de escravos ao serviço na casa de Potifar (Gn. 37:28-36),
4.    Do escravo livre ao escravo e prisioneiro (Gn. 39:1-20)
5.    De prisioneiro à governador (Gn 40:1-41:41).

II)   LIÇÕES QUE APRENDEMOS COM JOSÉ...

1.    Não existe terreno estéril quando é Deus quem planta.
(1)  Plantado na casa de Potifar
(2)  Plantado no cárcere
(3)  Plantado no Palácio

2.  Não é o ambiente que faz a pessoa, mas a pessoa cheia do Espírito Santo que faz o ambiente.
(1) Vendo Potifar que o Senhor era com Ele... No trabalho, na escola, na sociedade, o mundo precisa ver marcas de Deus em nós (Gn. 39:3).
(2)  Influenciando e não sendo influenciado (Gn. 39:7,8).
(3) A expectativa de Deus a nosso respeito no mundo. José sabia que Deus esperava muito dele (Gn. 39:9).

3.  Não basta sonhar (Gn. 37:19), é preciso não desistir dos sonhos.
Entre sonhar e a realização deste sonho, existem caminhos de provas a serem percorridos, onde etapas não podem ser queimadas. Caminhos pelos quais José passou:
(1)  Ele passou pelo caminho da perseguição dentro da própria casa. (Os maiores desafios são os enfrentados dentro da própria casa Gn 37:8)
(2)  Ele passou pelo caminho da traição em família. (Foi tratado como coisa Gn. 37:27)
(3)  Ele passou pelo caminho da tentação no trabalho. (no melhor momento de sua vida na casa de Potifar, enfrentou a mais perigosa armadilha do diabo Gn. 39:7)
(4)  Ele passou pelo caminho da calúnia. (Foi para o cárcere sem dever Gn. 39:14)
(5)  Ele passou pelo caminho da ingratidão (Foi esquecido pelo amigo Gn. 40:32).

4. Como dar fruto onde Deus plantar, influenciar e não ser influenciado e vencer provas sem queimar etapas.

Primeiro - Não desista dos seus sonhos. Determinação e persistência são as marcas dos campeões. José não desistiu, mas lutou até o fim.

Segundo - Viva acima da mediocridade, não aceite ser nivelado por baixo. Onde José chegava, era posto em lugar de excelência: na casa de Potifar como mordomo-mor (chefe dos escravos, no meio dos escravos), no cárcere, teve a confiança do carcereiro (chefe dos presos, mesmo no presídio).

Terceiro - viva de tal forma que seus caluniadores e críticos passem por mentirosos. Certamente, Potifar não acreditou em sua mulher. Julgou José apenas para manter sua imagem pública. Se realmente ele tivesse acreditado teria mandado matá-lo, o costume normal da época.

Quarto - Não negocie princípios, honre o nome de Deus e Deus o honrará. José estava numa excelente posição na casa de Potifar. Era administrador de tudo o que ele possuía e ainda podia ter a chance de se deitar com a própria mulher dele (deveria ser linda, já que os comandantes tinham direito de escolherem as mulheres que desejavam). Porém não negociou os princípios de Deus que tinha no coração.

Quinto - Não aceite o ódio definitivo e fatal. José foi odiado em casa, mas Deus mudou a sua história, e aqueles que o odiaram, se reconciliaram e foram recebidos com amor. Deus tem poder para mudar vidas!

Sexto - Não desperdice, não brinque com as oportunidades que Deus lhe dá. Na prisão, José aproveitou a oportunidade da saída do mordomo de faraó e pediu que se lembrasse dele. Quando faraó ofereceu um alto cargo a José, ele não vacilou.

Sétimo - nunca se esqueça, Deus está no controle (Gn. 50:20). José entendeu que em toda a sua trajetória de vida, estavam as mãos de Deus lhe dirigindo.

Oitavo - mantenha o coração protegido com a graça do perdão (Gn. 50:17-21).

Fonte: www.familiaegraca.com.br

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Antraz e antibióticos: a evolução é relevante?


Depois do ataque terrorista de 11 de Setembro, muitas pessoas temem um novo perigo – a guerra biológica na forma de antraz. Talvez compreensivelmente, muitos americanos estão tomando antibióticos, como Cipro (ciprofloxacina), como medida preventiva. Dados da companhia de monitoramento farmacêutico NDCHealth de Atlanta, Geórgia, mostram que quase 63.000 mais prescrições de Cipro foram emitidas na terceira semana de Outubro sozinha do que em todo o ano anterior. No entanto, isso tem causado algumas preocupações na classe médica de que o uso excessivo de antibióticos poderia resultar em resistência aos antibióticos em muitos tipos de bactéria. Não surpreendentemente, a mídia secular dominada pelo humanismo tem usado frases como “Bactérias evoluem resistência a medicamentos muito rapidamente”. Felizmente, na atual rodada de artigos, não tenho visto repetida a explosão histérica de um propagandista evolucionista particular que afirmou que as pessoas morrerão por causa dos criacionistas, porque alegadamente eles falharão em entender este fato vital da evolução da resistência a medicamentos.
Nós abordamos a resistência aos antibióticos em muitos artigos neste site. Então, aqui será suficiente resumir as questões principais para capacitar as pessoas a avaliarem criticamente quaisquer artigos sobre este pânico atual. Primeiro alguns princípios:

·   Preste atenção no equívoco, i.e., o uso do mesmo termo de diferentes maneiras no mesmo artigo. É muito comum os propagandistas evolucionistas definirem evolução como (1) simplesmente “mudança em uma população ao longo do tempo”, e também como (2) a idéia de que toda a vida veio de uma única célula, que veio de uma sopa química. Então eles mostram exemplos de “evolução” (1) e usam isso para provar a evolução (2), e então afirmam que a criação Bíblica está errada! No entanto, o modelo criacionista bíblico implica que os organismos mudam ao longo do tempo – mas essas mudanças sempre envolveriam triagem ou perda de informação genética já existente (criada), nunca o ganho de nova informação. Mas a evolução (2) requer o ganho de nova informação. Mesmo se processos de perda de informação (ou neutros) pudessem continuar por bilhões de anos, eles nunca iriam adicionar um ganho de informação. Ao invés, para apoiar a evolução (2), os evolucionistas devem demonstrar mudanças que acrescentem informação. Se essa teoria fosse verdade, deveria haver uma abundância de exemplos, mas nós ainda temos que observar até mesmo um único exemplo. Desde que a evolução (2) é a única questão em jogo na controvérsia criação/evolução, nós recomendamos não se referir a qualquer mudança como “evolução” – nem mesmo como “micro-evolução” – e reservar o termo “evolução” para o sentido (2).

·   Seleção natural não é evolução. Isso meramente elimina organismos e a informação que eles contêm; ela não gera nova informação. O criacionista Edward Blyth discutiu sobre a seleção natural 25 anos antes de Darwin, mas reconheceu que ela é uma força conservadora, não criativa.

·    Mutações não são evolução. Elas são erros de cópia nos genes. Nenhuma mutação é conhecida que tenha acrescentado o conteúdo de informação; toda mutação conhecida tem ou diminuído o conteúdo de informação ou sido informacionalmente neutra. Isso se aplica até mesmo aos raros exemplos de mutações benéficas.
Para aplicar esses princípios à resistência aos antibióticos, há várias maneiras que os germes podem adquirir resistência aos medicamentos, nenhuma das quais tem nada a ver com a evolução de uma gosma até tu passando pelo zoológico:

·   Seleção natural: os medicamentos destroem todos os germes não-resistentes, e assim os germes mais resistentes sobrevivem e se multiplicam. Isto leva a uma população inteira que é resistente aos antibióticos. Isso não é evolução porque a resistência já existia na população. Apesar disso, a série propaganda “Evolução” da PBS usou a seleção da resistência a antibióticos em germes da tuberculose pré-existente como uma “prova” principal. Na verdade, algumas bactérias revividas de cadáveres congelados antes do desenvolvimento de antibióticos têm mostrado resistência.

Seleção para bactérias resistentes é um perigo real quando um paciente falha em completar um curso de antibióticos prescrito (60 dias para o Cipro) – i.e. pára de tomar o medicamento quando os sintomas amenizam, o que significa só que a maioria dos germes foram destruídos. Os remanescentes requerem as doses finais de antibióticos para acabar com eles, mas se o tratamento pára, eles são livres para se multiplicarem. Nesse tempo o medicamento é muito menos eficaz, já que a população remanescente tenderá a ser a mais resistente.

Esse problema da seleção de variedades resistentes se aplica não somente ao germe alvo, mas a todos os outros tipos afetados pelo mesmo antibiótico. Essa é a principal razão que a classe médica está preocupada com pessoas tomando Cipro por uns poucos dias por causa do pânico do antraz. De fato, o uso excessivo de Cipro poderia resultar em muitos germes que são resistentes a esse medicamento, assim a preocupação é muito bem fundamentada. Antibióticos, como medida preventiva, são garantidos somente onde há evidência de que as pessoas estavam em uma “zona de respiração” de mortais esporos de antraz no ar, não para a forma mais suave de antraz cutânea.

·     Algumas vezes bactérias podem passar informações para outras bactérias, através de pedaços de DNA chamados plasmídeos. Às vezes, plasmídeos contêm informação para a resistência a antibióticos. Mas, aqui também a informação já existia, então isso não é evolução.

·  Mutações com perda de informação podem conferir resistência. Tais mutações são freqüentemente prejudiciais em um ambiente “comum”, sem antibióticos. É bem documentado que muitas “superbactérias” são realmente “super fracas” por essa razão – veja Superbugs not super after all. Além disso, alguns tipos de mutações com perda de informação evidentemente causam a resistência do HIV aos medicamentos antivirais, porque os tipos “selvagens” facilmente ganham dos tipos resistentes concorrentes quando o medicamento é removido. Apesar disso, isso foi promovido como outra “prova” da evolução pela série da PBS.
Então, como uma perda de informação confere resistência? Aqui estão alguns mecanismos observados:

·   Uma bomba na parede celular prende o antibiótico. Uma mutação incapacitando essa bomba irá prevenir que a bactéria absorva seu próprio executor. Mas no meio selvagem, uma bactéria com uma bomba desativada será menos apta do que outras bactérias porque a bomba também traz nutrientes, etc, para a célula.
·      Um gene de controle regula a produção de uma enzima que destrói o antibiótico, e.g. penicilinase que destrói a penicilina. Uma mutação incapacitando esse gene destrói a regulação da produção, então muito mais enzima é produzida. Tal bactéria pode lidar com mais antibióticos do que as outras, mas no meio selvagem, ela seria menos apta do que a normal porque está desperdiçando recursos valiosos produzindo mais enzima do que é necessário.
·    Uma enzima é altamente especializada para quebrar muito bem um tipo específico de substância química,  e dificilmente afeta outras substâncias. Uma mutação poderia reduzir sua especificidade, i.e. ela não mais faz seu trabalho principal tão bem, e afeta outras substâncias em certa extensão também. Normalmente, um sistema biológico com tal mutação não funcionaria também, e especificidade reduzida é informação reduzida por definição. Mas, às vezes as outras substâncias químicas afetadas acontecem de ser antibióticos, então esse tipo de mutação confere resistência. Veja uma discussão adicional nesta refutação de um crítico  e o livro Not By Chance (canto superior à direita), cap. 5.
·  O antibiótico estreptomicina funciona se fixando em um lugar precisamente correspondente na superfície de um ribossomo da bactéria, onde ocorre a decodificação da informação para as proteínas. Quando a estreptomicina se liga, ela faz esse maquinário parar de produzir direito as proteínas, e a bactéria morre. A resistência ao medicamento pode ser causada por uma mutação com perda de informação que degrada a superfície do ribossomo de uma bactéria, o que reduz a habilidade de ligação do medicamento ao ribossomo, prevenindo uma ruína da máquina de fabricação das proteínas.
·     Mais detalhes sobre mutações com perda de informação aumentando a resistência podem ser encontrados no artigo Is bacterial resistance to antibiotics an appropriate example of evolutionary change?

Estes princípios devem ser suficientes para demonstrar que essas últimas reivindicações sobre bactérias “evoluindo” resistência não são uma ameaça à criação Bíblica. Apesar disso tudo, muitos evolucionistas se vangloriam sobre a resistência aos antibióticos como uma “predição” impressionante da evolução. Mesmo à parte dos pontos acima, isso é uma história revisionista.

Historicamente, a resistência aos antibióticos primeiramente tomou os médicos de surpresa – até mesmo mais tarde até 1969, especialistas declararam que “doenças infecciosas são coisa do passado”. I.e. a resistência aos antibióticos foi dificilmente uma “predição” da evolução, mas é realmente um fenômeno explicado “depois do fato” pela linguagem evolucionista. Mas como mostrado, o modelo Bíblico da Criação e da Queda o explica melhor.


terça-feira, 3 de janeiro de 2012

15 Questões para Evolucionistas

Evolução: a origem naturalística da vida e sua diversidade

por Don Batten
traduzido por Leandro Boer-Martins da Igreja Batista Redenção
  1. Como a vida se originou? O evolucionista, professor Paul Davies, admitiu: “Ninguém sabe como uma mistura de químicos inorgânicos espontaneamente se organizou na primeira célula vivente.”12 A menor célula necessita de várias centenas de proteínas. Ainda que cada átomo existente no universo fosse um experimento com todos os aminoácidos corretos presentes para todas as vibrações moleculares possíveis durante a suposta idade evolutiva do universo, não se formaria sequer uma única proteína funcional de tamanho médio. Então, como a vida com centenas de proteínas se originou? Apenas pela química, sem o desenho inteligente? Veja: creation.com/loopholes. Andrew Knoll, professor de Biologia em Harvard, disse: “Nós realmente não sabemos como a vida se originou neste planeta”.

  2. Como o código DNA se originou? O código é um sistema de linguagem sofisticado com letras e palavras cujo significado não está relacionado às propriedades químicas das letras — assim como a informação desta página não é um produto de propriedades químicas da tinta (ou pixels na tela). Que outros sistemas de codificação existiram sem o desenho inteligente? Como o sistema de codificação do DNA surgiu sem que fosse projetado? Veja: creation.com/code.

  3. Como poderiam as mutações — erros de cópia acidentais (“letras” do DNA trocadas, deletadas ou adicionadas, duplicação gênica, inversão cromossômica etc.) — criar o grande volume de informação no DNA dos seres viventes? Como poderiam tais erros criar 3 bilhões de letras de informação do DNA para transformar um micróbio em um microbiologista?Há informação tanto para a produção de proteínas como para o controle de seu uso — muito parecido com um livro de receitas que contém ingredientes assim como as instruções para como e quando utilizá-los. Um sem o outro é inútil. Veja: creation.com/meta-information. Mutações são conhecidas por seus efeitos destrutivos, incluindo mais de mil doenças humanas, como a hemofilia. Raramente, as mutações são benéficas. Mas como a informação dispersa do DNA criou uma rota bioquímica nova ou nanomáquinas com muitos componentes para proporcionar a evolução possível? Por exemplo, como um motor rotativo de 32 componentes, como a ATP sintase (que produz a energia necessária para toda a vida), ou robôs, como a quinesina (um “carteiro” que entrega pacotes no meio intracelular) se originou? Veja: creation.com/train.

  4. Por que a seleção natural, um princípio reconhecido por criacionistas, é ensinado como “evolução”, como se ele explicasse a origem e a diversidade da vida? Por definição, a seleção natural é um processo seletivo (seleção dentre a informação já existente). Logo, não é um processo de criação. Ela pode explicar a sobrevivência do mais adaptado (porque certos genes beneficiam algumas criaturas em determinados ambientes), mas não o surgimento do mais adaptado (onde e quando os genes e criaturas vieram à existência no princípio). A morte de indivíduos não adaptados a um ambiente e a sobrevivência daqueles que estão adaptados não explicam a origem dos recursos que fazem um organismo adaptado a um ambiente. Por exemplo, como podem pequenas variações flutuantes entre os bicos dos tentilhões explicar a origem dos bicos dos tentilhões? Como a seleção natural pode explicar a transição de uma espécie em outra? Veja: creation.com/defining-terms.

  5. Como novas rotas bioquímicas que envolvem múltiplas enzimas trabalhando juntas e sequencialmente se originaram? Cada rota bioquímica e nanomáquina requer múltiplos componentes protéicos e enzimáticos para funcionar. Como acidentes ao acaso criaram pelo menos um desses componentes, não mencionando os dez ou vinte ou trinta integrantes comumente necessários a uma sequência bioquímica programada? O bioquímico evolucionista Franklin Harold escreveu: “Nós devemos admitir que até a presente data não há explicação darwiniana detalhada sobre a evolução ou sistemas bioquímicos ou celulares, apenas uma variedade de especulações ilusórias.”3 Veja: creation.com/motor (inclui animação).

  6. Os seres viventes se parecem como foram criados. Então, como os evolucionistas sabem que eles não foram projetados? Richard Dawkins escreveu: “Biologia é o estudo das coisas complicadas que têm a aparência de terem sido projetadas com um propósito.”4 Francis Crick, o co-descobridor da estrutura em dupla hélice do DNA, escreveu: “Biólogos devem constantemente manter em suas mentes que o que eles veem não foi projetado, é evoluído”5 O problema para os evolucionistas é que os seres viventes demonstram grande evidência de projeto (design). Quem se opõe quando um arqueólogo diz que vasos de cerâmica apontam para um projeto humano? Entretanto, se alguém atribui o projeto (design) dos seres viventes a um projetista (designer), isso não é aceitável. Por que a ciência deve ser restrita a causas naturalísticas em vez de causas lógicas. Veja: creation.com/design_legit.

  7. Como os seres pluricelulares se originaram? Como células adaptadas para a sobrevivência individual “aprenderam” a cooperar e a se especializar (incluindo a programação de morte celular) para criar plantas complexas e animais? Veja: creation.com/multicellularity.

  8. Como o sexo se originou? A reprodução sexual proporciona até o dobro do sucesso reprodutivo (capacidade de adaptação) para as mesmas fontes como reprodução sexual. Logo, como poderia o mais tardio ganhar vantagem suficiente para ser selecionado? E como meramente a física e a química inventaram os aparatos complementares necessárias para a reprodução ao mesmo tempo (processos não inteligentes não podem planejar a coordenação futura de órgãos masculinos e femininos) Veja: creation.com/evosex.

  9. Por que os (esperados) incontáveis milhões de fósseis transicionais estão faltando? Darwin notou o problema e ele ainda permanece. As árvores familiares evolucionistas nos livros didáticos estão baseadas na imaginação, não na evidência fóssil. Para o famoso paleontólogo de Harvard (e evolucionista), Stephen Jay Gould, “a extrema raridade de formas transicionais nos registros fósseis persiste como um ‘segredo comercial’ da paleontologia”.6 Outros evolucionistas especialistas em fósseis reconhecem o problema. Veja: creation.com/pattquote.

  10. Como os “fósseis viventes” permanecem imutáveis após supostas centenas de milhões de anos, se a evolução transformou vermes em humanos no mesmo período de tempo? O professor Gould escreveu: “A manutenção da estabilidade das espécies deve ser considerada como um problema evolucionário maior.”7 Veja: creation.com/werner.

  11. Como a química pura criou a mente/inteligência/significado/altruísmo e moralidade? Se todos os seres viventes evoluíram e inventaram o conceito de Deus, como um ensino evolucionista, qual é o propósito ou significado da vida humana? Não deveriam os estudantes estar aprendendo o niilismo (a vida não tem significado) nas classes de ciência? Veja: creation.com/chesterton.

  12. Por que os contos evolucionistas são tolerados? Evolucionistas geralmente usam contos para “explicar” observações contrárias à teoria evolucionista. O Dr. Philip Skell, membro da NAS (USA), escreveu: “As explicações darwinistas para tais coisas são geralmente muito flexíveis: a seleção natural faz humanos centrados em si mesmos e agressivos — excetuando-se quando os faz altruístas e pacifistas. Ou a seleção natural produz homens viris que buscam a qualquer preço espalhar suas sementes — com exceção de quando há a preferência por homens que são confiáveis e provedores. Quando uma explicação é muito flexível ao ponto de explicar qualquer comportamento, é muito difícil testá-la experimentalmente, muito menos utilizá-la como catalisadora da descoberta científica.”8 Veja: creation.com/sexstories.

  13. Onde estão os avanços científicos decorrentes da evolução? O Dr. Marc Kirschner, titular do Departamento de Sistemas Biológicos, Harvard Medical School, atestou: “De fato, nos últimos cem anos, quase toda a biologia progrediu independente da evolução, excetuando-se a biologia evolucionária por si mesma. A biologia molecular, bioquímica e fisiologia não se respaldaram na evolução.”9 O Dr. Skell escreveu: “É o nosso conhecimento de como esses organismos realmente operam, não especulações sobre como eles podem ter surgido milhões de anos atrás. Isso é essencial aos médicos, veterinários, fazendeiros… .”10 A evolução realmente atrapalha a descoberta médica.11 porque as escolas e universidades ensinam a evolução tão dogmaticamente, privando o tempo da biologia experimental que tanto beneficia a humanidade? Veja: creation.com/science#relevance. Então,

  14. A ciência envolve a experimentação para descobrir como as coisas funcionam, como elas operam. Por que a evolução, uma teoria sobre história, é ensinada como se fosse uma ciência operacional? Você não pode fazer experimentos, ou até mesmo observar o que aconteceu, no passado. Perguntado se a evolução foi observada, Richard Dawkins disse: “A evolução foi observada. Apenas não foi observada enquanto ocorria”12 Veja: creation.com/notscience#distinction.

  15. Por que uma ideia religiosa fundamentalista, um sistema de crença dogmático que falha na explicação da evidência científica, é ensinada nas classes de Ciências? Karl Popper, famoso filósofo da ciência, disse: “O Darwinismo não é uma teoria científica testável, mas um programa de pesquisa metafísico [religião]… .”13 Michael Ruse, filósofo científico evolucionista admitiu: “Evolução é uma religião. Essa é a verdade da evolução no começo e continua sendo verdade ainda hoje.”14 Se “você não pode ensinar religião nas classes de Ciências”, por que o evolucionismo é ensinado? Veja: creation.com/evo-religious, creation.com/notscience.
 

Referências bibliográficas

  1. Davies, Paul, Australian Centre for Astrobiology, Sydney, New Scientist 179(2403):32, 2003. Voltar ao texto.
  2. Knoll, Andrew H., PBS Nova interview, How Did Life Begin? 1 July 1 2004. Voltar ao texto.
  3. Harold, Franklin M. (Prof. Emeritus Biochemistry, Colorado State University) The way of the cell: molecules, organisms and the order of life, Oxford University Press, New York, 2001, p. 205. Voltar ao texto.
  4. Dawkins, R., The Blind Watchmaker, W.W. Norton & Company, New York, p. 1, 1986. Voltar ao texto.
  5. Crick, F., What Mad Pursuit: A Personal View of Scientific Discovery, Sloan Foundation Science, London, 1988, p. 138. Voltar ao texto.
  6. Gould, Stephen Jay, Evolution’s erratic pace, Natural History 86(5):14, May 1977. Voltar ao texto.
  7. Gould, S.J. and Eldredge, N., Punctuated equilibrium comes of age, Nature 366(6452):223–224, 1993. Voltar ao texto.
  8. Skell, P.S., Why Do We Invoke Darwin? Evolutionary theory contributes little to experimental biology, The Scientist 19(16):10, 2005. Voltar ao texto.
  9. As quoted in the Boston Globe, 23 October 2005. Voltar ao texto.
  10. Skell, P.S., The dangers of overselling evolution; focusing on Darwin and his theory doesn’t further scientific progress, Forbes magazine, 23 Feb 2009; http://www.forbes.com/2009/02/23/evolution-creation-debate-biology-opinions-contributors_darwin.html. Voltar ao texto.
  11. E.g. Krehbel, M., Railroad wants monkey off its back, Creation 16(4):20–22, 1994; creation.com/monkey_back. Voltar ao texto.
  12. pbs.org/now/printable/transcript349_full_print.html, 3 December 2004. Voltar ao texto.
  13. Popper, K., Unended Quest, Fontana, Collins, Glasgow, p. 151, 1976. Voltar ao texto.
  14. Ruse, M., How evolution became a religion: creationists correct? National Post, pp. B1,B3,B7, 13 May 2000. Voltar ao texto. FONTE: http://creation.com/15-questions-for-evolutionists-portuguese