terça-feira, 24 de agosto de 2010
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Avaliação do Debate na Band (PB)
"O senhor entregou casas construídas no governo anterior que só faltavam portas e janelas. O Estado não tem política de habitação, porque o senhor preferiu investir milhões em propaganda", Disse Ricardo Coutinho.
De outro lado, Marcelino (PSTU) fala que Ricardo fez contratos de pessoas para prestação de serviços, além do aceitável, tendo como objetivo o interesse político.
Nelson Júnior (PSOL) levantou o fato de que o ex-prefeito Ricardo Coutinho tinha se vendido as oligarquias políticas do grupo Cunha Lima, deixando para trás uma história de um verdadeiro político que o mesmo foi no passado, acrescentando sua insatisfação contra a pessoa "corrompida" do Ricardo Coutinho atual.
Podemos descacar ainda que o confronto Ricardo x Maranhão aconteceu apenas no penúltimo bloco do debate. Os temas debatidos pelos candidatos foram fidelidade partidária ao presidente Lula (indagação dirigida por Ricardo contra Maranhão) e o combate as Drogas. Durante esse clima de disputa argumentativa Ricardo destaca que Maranhão nem sempre esteve do lado de Lula, deixando a entender que a aliança Maranhão-Lula, era apenas por conveniência. Mas o governador se defende, mesmo atrapalhado nas datas que defendeu Ulisses Guimarães e Lula. Ricardo o critica dizendo que as resposta de Maranhão não condiziam com a verdade, na tentativa de apagar o comentário que recebera pelo candidato Nelson Junior, que o desmascarou no que se refere as alianças Ricardo-Cassio.
Em Seguida, O governador Maranhão o questiona sobre o problemas das drogas. Ele aproveitou o espaço para dizer que na prefeitura de João Pessoa o conselho antidrogas nunca funcionou, ao contrário do que aconteceu com o Estado. Ricardo Coutinho critica a posição de Maranhão no que se refere a criação de centros de ajuda a drogados e ainda fala que existe uma ausência por parte do governo Estadual no policiamento contra os traficantes de drogas. E ainda garantiu que o conselho está em funcionamento na Capital.
Geraldo Valencia
Leia Tambem: Eleições 2010
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Por que não sou socialista
J.Severo: JulioserveroBlog
Outras Matérias: MidiaSemMáscara
O Confisco dos Filhos pelo Estado
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Brasil tem instituto de pesquisa chavista
Artigos - Eleições 2010
Desde a campanha presidencial brasileira de 2006 conhecíamos o "trabalho" da pesquisadora SENSUS e nos parecia inverossímil que no Brasil se estivesse repetindo impunemente o mesmo roteiro manipulador venezuelano.
Recentemente, na Bolívia e no Brasil, apareceram duas sondagens que dão conta de um componente importante do socialismo do século XXI: a manipulação da opinião pública através de pesquisas fraudulentas. Contribuição original venezuelana que se converteu em um artigo de exportação com o selo "FEITO NO SOCIALISMO", o slogan publicitário do governo.
A primeira, da transnacional francesa IPSOS, assinala que o Presidente Morales conta com uma aprovação de 55% [1]. Em nosso trabalho "Chávez, Evo, IPSOS e Mockus", trazemos à colação o questionamento que fizéramos a esta empresa por seu trabalho doloso na Venezuela em 2006. Nesse mesmo trabalho também assinalamos que a manipulação confeccionada por tal pesquisadora e o presidente Evo contra a opinião pública boliviana em 2010, se traduziria no que a transnacional galega teria se garantido uma "uma longa - e rentável - vida com Morales" [2]. A prova está à vista.
Aproveitamos a oportunidade para denunciar a manipulação de IPSOS na eleição presidencial chilena, já que passou por baixo da mesa naquele momento: IPSOS predisse que Piñera obteria 36% no primeiro turno [3] e, como sabemos, obteve 44%. Quer dizer, a sondagem era obviamente falsa porque incorreu-se em um erro de predição de 380%! Algo estatisticamente insustentável, uma vez que sempre espera-se que o erro de predição seja igual a zero.
A segunda sondagem é da pesquisadora SENSUS. Na quinta-feira 05 de agosto, "casualmente" o dia do primeiro debate entre Dilma Rousseff e José Serra, esta firma difundiu uma pesquisa na qual a candidata do mediador das FARC, Lula da Silva, avantajava em 10% ao candidato opositor [4]. Esta pesquisa não só não nos surpreende, senão que estávamos à sua espera por duas razões.
A razão de maior peso está no campo estatístico. Desde a campanha presidencial brasileira de 2006 conhecíamos o "trabalho" da pesquisadora SENSUS e nos parecia inverossímil que no Brasil se estivesse repetindo impunemente o mesmo roteiro manipulador venezuelano.
Naquela oportunidade SENSUS predisse, a dois dias da eleição, o seguinte: "A eleição está definida: o mais provável é que Lula ganhe no primeiro turno; segundo meus últimos dados, tem 59 por cento dos votos válidos contra 32 por cento do opositor Geraldo Alckimin", segundo declarou seu porta-voz Ricardo Guedes [5]. O resultado foi que teve-se que realizar o segundo turno porque Lula obteve 48,6% frente a 41,6% de Alckimin. Ou seja, que o erro de predição de SENSUS foi astronômico: 473%! Isto, repito, é inaceitável estatisticamente e só tem uma explicação: que a pesquisa é falsa!
A outra razão está no terreno político. O cliente das sondagens de SENSUS é a Confederação Nacional dos Transporte (CNT) brasileira, de simpatia lulista. Curiosamente, na visita realizada em abril de 2003 pelo presidente Chávez a Lula, informou-se em Recife sobre a imediata assinatura de um acordo comercial com tal Confederação: "A compra de 4 mil ônibus e a provação de um projeto avaliado inicialmente em 500 milhões de dólares, porém que alcançará os 2 bilhões de dólares nos próximos 10 anos, estão contemplados em um projeto que Hugo Chávez assinará em breve com a Confederação Nacional dos Transportes (CNT) do Brasil" [6].
Ao que tudo indica, dentro do mencionado acordo incluiu-se uma cláusula para que a CNT contratasse uma pesquisadora que tivesse como tarefa difundir periodicamente pesquisas falsas, entre outras, as que dão a Lula uma popularidade superior a 80%.
Fonte: midiasemmascara.org
Baldomero Vasquez Soto | 15 Agosto 2010
Fonte2: http://www.diariodeamerica.com
Tradução: Graça Salgueiro
Caroline Glick | 15 Agosto 2010 Artigos - Movimento Revolucionário
A mídia internacional fica ansiosa para aceitar, sem comprovações, essas falsas acusações sobre uma suposta vitimização de muçulmanos nas mãos daquelas que são as vítimas reais. E igualmente ansiosos ficam seus camaradas esquerdistas em círculos governamentais internacionais.
A Aliança Vermelha-Verde* está em marcha. O Parlamento Europeu, controlado pelos esquerdistas, aprovou em Strasburgo a resolução endossando o Relatório Goldstone. Esse relatório, deve-se lembrar, nega o direito de autodefesa a Israel, alegando que as ações de Israel para se defender das agressões palestinas durante o curso da Operação Chumbo Moldado foram crimes de guerra.
A resolução fez mais do que acatar as reivindicações infundadas do relatório Goldstone. Ela buscou silenciar aqueles que estão tentando fazer a porção vermelha da Aliança Vermelha-Verde pagar um preço por instigar a jihad (guerra santa).
A resolução "expressa sua preocupação com relação à pressão imposta às ONGs envolvidas na preparação do Relatório Goldstone e em investigações posteriores, e convoca as autoridades de todos os lados para se absterem de quaisquer medidas que restrinjam as atividades dessas organizações".
Essa declaração foi inserida para defender as organizações israelenses apoiadas pela União Européia - espantosamente associadas com o New Israel Fund (NIF, Fundo Novo Israel), uma organização de extrema-esquerda - que tiveram um papel importantíssimo em fornecerem a Richard Goldstone e seus associados as falsas alegações de ações ilegais [que teriam sido cometidas] pelos soldados das Forças de Defesa de Israel (FDI). Essas organizações - e o NIF - têm sido sujeitas, e de forma correta, a um escrutínio minucioso em Israel depois que seu papel na compilação do Relatório Goldstone foi revelado em janeiro pela organização estudantil israelense Im Tirzu.
Israel não é o único alvo da Aliança Vermelha-Verde. Suas operações se estendem pelo globo. Às vezes, como no caso do relatório Goldstone, a esquerda faz as acusações. Outras vezes, como no caso da ofensiva dos mísseis lançados pelo Hamas contra Israel, que precedeu a Operação Chumbo Moldado, os jihadistas atacam primeiro.
Em geral, os jihadistas são motivados a atacar os não-muçulmanos por causa de sua crença religiosa de que o islamismo deve dominar o mundo. E, em geral, a justificativa da esquerda pela agressão jihadista parte da sua crença neo-marxista de que o Estado-Nação liberal é a raiz de todos os males. Se a esquerda reconhece ou não que, se bem sucedido, seu conluio com os jihadistas levará à destruição da liberdade humana é algo que está sujeito a debate. Mas, se a esquerda entende ou não as conseqüências de suas ações, o fato é que ela tem tido um papel-chave em insuflar esse objetivo.
Massacrando os cristãos
Na Nigéria, no início de março, os jihadistas tomaram a iniciativa. Com a aparente colaboração do exército nigeriano dominado pelos muçulmanos, as gangues muçulmanas entraram em três vilarejos predominantemente cristãos ao redor da cidade de Jos e mataram mais de 500 civis inocentes, inclusive crianças, com facões, machados e punhais.
De acordo com relatos de testemunhas oculares, algumas vítimas foram escalpeladas e muitas foram estupradas. A maioria delas teve seus pés e suas mãos cortados. Bebês e crianças estavam entre os que foram chacinados.
O massacre foi premeditado. De acordo com porta-vozes do governo, os residentes muçulmanos foram avisados dois dias antes do ataque. Para assegurar que suas vítimas eram cristãs, os jihadistas dirigiam-se a elas em fulani, a língua falada pela maioria dos muçulmanos. Se as vítimas respondessem em fulani, estavam salvas. Caso contrário, eram golpeadas até a morte.
Poder-se-ia esperar que o massacre seria alvo de noticiários em nível mundial. Mas não foi o que aconteceu. Na verdade essa notícia mal foi notada.
Além disso, a cobertura insuficiente que esse acontecimento bárbaro recebeu da mídia foi contaminada pela obscuridade e falta de precisão. Os comentaristas e repórteres esconderam a identidade dos agressores e das vítimas, caracterizando a chacina jihadista como "violência sectária".
Eles também buscaram ofuscar o significado da chacina, afirmando que as gangues de muçulmanos decapitaram bebês em resposta a disputas por propriedades tribais.
Jessica Olien, do jornal The Atlantic, não apenas fez essas afirmações, como também não reagiu às dimensões da atrocidade, escrevendo o seguinte: "Vale a pena observar que a polícia confirmou apenas a morte de 109 pessoas".
Depois de minimizar o número de mortes, Olien voltou seus punhais literários contra as vítimas, afirmando que foram elas que fizeram com que isso acontecesse. Como disse ela, "é difícil não comparar o ataque do fim de semana com um que aconteceu em janeiro, no qual 150 pessoas da mesma comunidade muçulmana responsável pelo ataque de domingo foram brutalmente assassinadas. O ataque de 7 de março recebeu consideravelmente mais atenção internacional do que o incidente anterior".
Ah!, quanta injustiça. Segundo Olien, a atrocidade excessivamente noticiada retrata injustamente os cristãos assassinados como sendo vítimas. Ela sabe melhor: os muçulmanos estavam simplesmente retaliando os ataques que haviam sofrido.
Infelizmente para Olien e sua erudita justificativa para o barbarismo, está longe de ter sido esclarecido que as vítimas da violência de janeiro fossem muçulmanas. Escrevendo para o jornal Times de Londres, a baronesa britânica Caroline Cox afirmou que as vítimas principais da chacina de janeiro eram cristãs, e não muçulmanas.
De acordo com Cox, testemunhas oculares dos eventos de janeiro "indicaram que a matança começou quando jovens muçulmanos atacaram cristãos num domingo de manhã enquanto estes iam para a igreja. Os muçulmanos também foram mortos, quando aqueles que estavam sendo atacados começaram a revidar".
Cox continuou informando que o ataque de março seguiu um padrão agora familiar. Os ataques "são iniciados por muçulmanos extremistas bem armados, cantando slogans militantes, atacando e matando cristãos e outros cidadãos não-muçulmanos e destruindo casas e locais de culto. 'Nos primeiros estágios do ataque, os militantes muçulmanos levam os cadáveres para mesquitas onde os fotografam e enviam as fotografias para a mídia, criando a impressão de que esses mortos são vítimas muçulmanas".
A mídia internacional fica ansiosa para aceitar, sem comprovações, essas falsas acusações sobre uma suposta vitimização de muçulmanos nas mãos daquelas que são as vítimas reais. E igualmente ansiosos ficam seus camaradas esquerdistas em círculos governamentais internacionais.
Na esteira do massacre de março, a secretária de Estado americana Hillary Clinton e o secretário-geral da ONU Ban Ki-moon emitiram declarações em que não fizeram quaisquer distinções entre as vítimas e os agressores. Ambos solicitaram aos "dois lados" que agissem com "moderação".
Na aparente disposição da esquerda de esconder a natureza dos ataques de janeiro e depois menosprezar o massacre de março, temos um exemplo da facilitação esquerdista quanto à violência dos jihadistas. Na Nigéria, logicamente, os jihadistas são os atores principais e os esquerdistas são meramente seus ajudantes.
Em Israel, os esquerdistas apóiam os jihadistas
Em Israel, os papéis são geralmente invertidos. Aqui é a esquerda que conduz os jihadistas pela mão. Veja, por exemplo, a campanha da esquerda contra os direitos de propriedade dos judeus em Jerusalém. Nos bairros Sheik Jarrah/Shimon Hatzadik, as edificações que pertenciam aos judeus foram confiscadas pela Jordânia em 1948, depois que ela conquistou a cidade. Por toda a década passada, os proprietários judeus lutaram nos tribunais para resgatarem seus direito às edificações e para removerem os árabes intrusos que se apossaram delas.
Tribunal após tribunal manteve os direitos dos judeus às propriedades. E, de fato, há mais de uma década, os invasores aceitaram um acordo no qual reconheceram os direitos dos reais proprietários e estes concordaram em permitir que os invasores ficassem ali contanto que pagassem o aluguel. Mas, quando os invasores pararam de pagar o aluguel, a esquerda os animou a se recusarem a desocupar os imóveis e a tentarem anular em juízo aquele antigo acordo. Finalmente, o caso chegou à Suprema Corte, que também reconheceu os direitos dos proprietários judeus e ordenou que a polícia executasse a ordem judicial e removesse os invasores ilegais.
A polícia removeu os invasores e dentro de poucas horas mudaram-se para lá inquilinos judeus, em consonância com um acordo com os proprietários legais dos prédios. Desde que se mudaram, os judeus têm sofrido constantes ataques de seus vizinhos árabes. Eles têm sido espancados e ameaçados de morte.
Nesse meio tempo, a esquerda transformou o caso dos invasores ilegais em uma causa célebre. Recentemente, milhares de esquerdistas fizeram uma manifestação anti-semita do lado de fora do complexo, exigindo que os judeus fossem retirados de suas casas. O argumento, logicamente, é que a permissão de que os judeus exerçam seus direitos legais de propriedade por residirem pacificamente em uma área predominantemente árabe é uma "provocação" inaceitável. Os invasores árabes que estão tentando roubar as propriedades, por outro lado, são as "vítimas".
Em vez de caracterizarem os manifestantes como anti-semitas, que estão atiçando o fogo da violência contra judeus inocentes por seu crime de morarem legalmente onde escolherem, a mídia local e internacional descreveu os manifestantes como "ativistas pacíficos" e "ativistas dos direitos humanos".
Por mudarem a realidade e por patrocinarem a causa dos jihadistas contra os direitos humanos de suas vítimas, esses manifestantes esquerdistas são tratados como celebridades por seus camaradas da mídia e em chancelarias do mundo ocidental. O Departamento de Estado americano disse que era "inaceitável" que os judeus se mudassem para suas casas.
Do mesmo modo, as Nações Unidas se apressaram em aceitar a afirmação da esquerda de que os direitos humanos exigem a negação dos direitos de propriedade aos judeus devido à sua etnicidade. Seu chefe do processo de paz, Richard Miron, disse: "Acho extremamente deploráveis as ações totalmente inaceitáveis de Israel nas quais as forças de segurança israelenses expulsaram judicialmente as famílias de refugiados palestinos (...) para permitir que os colonizadores tomassem posse de suas propriedades".
Esse é um comentário deprimente, que revela onde chegamos em nosso tempo, em que porta-vozes de democracias e supostos defensores dos direitos humanos estão dispostos a declarar publicamente que dar aos judeus igual proteção sob a lei é uma imposição inaceitável sobre seus vizinhos intolerantes. Mas a noção de que os judeus têm direitos iguais de comprar e possuir suas propriedades em áreas de Jerusalém, onde sofreram limpeza étnica ilegal por parte dos jordanianos em 1948, é agora uma grande causa combatida pela esquerda. E pode-se apenas pressupor que os jihadistas logo darão seu passo - para a gratificação de seus camaradas esquerdistas - contra os inocentes judeus de Jerusalém.
Isso nos traz aos acontecimentos que cercaram a visita de Joseph Biden, o vice-presidente dos Estados Unidos, a Israel. No primeiro dia de sua visita, num ato de rotina governamental, o Comitê de Planejamento e Edificações de Jerusalém aprovou os planos para construir 1.600 unidades habitacionais no bairro Ramat Shlomo. Esse bairro é um local com mais de 20.000 residentes, localizado entre os ainda mais populosos bairros de Ramot e Sanhedriya. De uma perspectiva israelense, ele é tão controvertido quanto Yad Eliahu em Tel Aviv ou Hadar em Haifa (ou seja, nada).
Mas não de uma perspectiva vermelha. Alguns minutos depois da decisão ter sido anunciada, a esquerda a usou como prova da venalidade de Israel. Por aprovar a construção de novas residências em sua capital, o governo foi condenado repetidamente. Os palestinos e a Liga Árabe embarcaram na onda. E agora, graças ao ataque violento dos esquerdistas contra Israel, qualquer vítima de assassinato em Jerusalém - ou em qualquer outro lugar de Israel - será considerada merecedora da justificada ira muçulmana.
Observando a acusação esquerdista, conduzida neste caso pela mídia israelense que estava espumando pela boca, Biden movimentou-se rapidamente. O homem, que veio a Israel em uma ofensiva cativante, já não conseguia esconder as verdadeiras simpatias do governo Obama. Depois de declarar seu inegável amor e fidelidade a Israel algumas horas antes, Biden mudou de rumo e condenou Israel por "enfraquecer" as perspectivas de paz.
Quando se referiu à sua condenação da decisão israelense de construir casas em sua capital, Biden disse: "Às vezes, apenas um amigo pode falar as verdades mais duras". E, ao menos quanto à dureza, ele está correto.
E assim, no espírito desse sentimento, deve ser dito: quando aqueles que pretendem apoiar a paz e os direitos humanos unem suas forças com a Aliança Vermelha-Verde, na verdade o que estão apoiando é a intolerância, a violência, o assassinato e, finalmente, a destruição da liberdade humana. Se os esquerdistas reconhecem ou não o significado de suas ações, já está na hora de serem responsabilizados pela sua defesa da jihad, da mesma forma como os jihadistas por executarem essa destruição.
* Vermelha = esquerdista. Verde = islâmica (verde é a cor do islã).
Publicado na revista Notícias de Israel.
Caroline Glick - www.carolineglick.com
http://www.beth-shalom.com.br
Fonte de Pesquisa: http://www.midiasemmascara.org/
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
“Irmã” Dilma Rousseff "prega?" para evangélicos?
Multidão de evangélicos vai a evento sem saber para onde estava indo.
Em
Contudo, a memória de Ferreira parece andar fraca. Em 2003 Dilma era apenas a ministra de Minas e Energia e não tinha nada a ver com o Código Civil. Quem fez a mudança foi a Bancada Evangélica.
Julio Severo
Com informações de diversas fontes de notícias.
Bispo Manoel Ferreira lidera traição aos evangélicos
John Piper - O que é crer ?
Uma Mensagem esclarecedora para sabermos o que é crer no Evangelho de Cristo. Como as nossas atitudes revelam como é o nosso estado diante de Deus. Assista e reflita.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Delírios imperiais do PT

O delírio imperialista do PT e dos ideólogos como Samuel Pinheiro Guimarães está criando um clima de horror para os pequenos empresários em nossa economia. O desastre é certo.
Mesmo o brasileiro mais desatento pode perceber, a olhos nus, os movimentos diplomáticos desastrados que Lula e o PT impuseram ao Brasil nos últimos anos. Alucinação completa: apoio ao Irã e à sua bomba atômica, apoio incondicional a Cuba de Fidel (com desprezo acintoso pelos direitos humanos), apoio ao Hamas e demais movimentos armados palestinos contra Israel, tutela e apoio incondicional a Hugo Chávez (com direito a hostilizar a Colômbia), apoio a Evo Morales, ao bispo polígamo do Paraguai, ao delirante revolucionário do Equador, a desastrosa tentativa de intervenção em Honduras, a cumplicidade com as FARC no âmbito do Foro de São Paulo e, por tabela, com o tráfico de drogas realizado pelos terroristas tornados narcotraficantes.
Não se pode esquecer do deliberado afastamento dos EUA, tanto no que se refere à linha política, quanto ao comércio bilateral. Neste ano aquele país deixou de ser o principal parceiro comercial brasileiro, dando lugar à China, fato que coincidiu com o ápice da perda de mercado dos manufaturados na nossa balança comercial. A China, se compra matérias primas e alimentos, é também uma feroz e desleal concorrente no segmento dos manufaturados. Está destruindo a nossa indústria, a começar pela fatia que tinha no mercado internacional.
Nada ao acaso. Li hoje um longo e esclarecedor artigo de Samuel Pinheiro Guimarães (A América do Sul em 2022) no qual, em 69 parágrafos, o ideólogo máximo da política externa brasileira expressa sua inadequada e pornográfica visão de futuro da nossa diplomacia, que é a visão a ser seguida em caso de vitória da candidata governista, Dilma Rousseff. O resumo de suas teses é que o Brasil deve se comportar com os vizinhos com bonomia e liberalidade, financiando e dando infra-estrutura em nome da integração. Ao mesmo tempo, fazendo da China e da Índia seus parceiros comerciais preferenciais, ignorando por completo os EUA e a União Européia. Em todo o texto um incontido ódio a esses parceiros tradicionais é manifestado. Nas suas palavras:
"Em uma economia mundial em que países como a Índia e a China detêm cerca de 30% da população mundial, com índices de consumo de calorias extremamente baixos, e com economias em rápida e contínua expansão, já que a China cresceu a 10% a.a. em média nos últimos 30 anos e a Índia a 8% a.a. nos últimos dez anos, com escassez crescente de minérios e alimentos, em um contexto de acirrada disputa mundial por recursos, a América do Sul é vista como uma fonte especialmente importante desses recursos".
O ideólogo do PT se esquece que, qualquer que seja o cenário para os próximos anos, EUA e Europa continuarão a ser o centro propulsor da economia mundial e mais faria sentido se aproximar deles, propiciar a integração e fazer da política comercial um instrumento para o bem estar geral dos brasileiros. Na parte final do texto, pomposamente apelidada de "Um plano para a América do Sul", Samuel vai ao limite do delírio quixotesco ao fazer um paralelo entre a situação atual da América do Sul com a Europa de depois da Segunda Guerra Mundial. O recurso sofístico é comparar indicadores econômicos e sociais, como se aqui tivesse havido uma destruição em larga escala, como os escombros daquela guerra chagavam a Europa de então. Propõe algo equivalente ao Plano Marshall, com o principal papel cabendo ao Brasil, naturalmente. Nas suas palavras:
"Os países da região maiores e mais avançados, econômica e industrialmente, terão de articular programas de desenvolvimento econômico para estimular e financiar a transformação econômica dos países menores; abrir, sem exigir reciprocidade, seus mercados e financiar a construção da infraestrutura desses países e sua interligação continental. O Fundo para a Convergência Estrutural do Mercosul - FOCEM é um primeiro passo nesse sentido, ao reconhecer a especial responsabilidade dos países maiores no desenvolvimento do Mercosul e seus princípios podem servir como base para um programa, que terá de ser muito mais amplo, no âmbito sul-americano".
A pergunta que não quer calar: com que dinheiro? O que os brasileiros que não são filiados ao PT ganhariam com isso? O que fazer com os nossos próprios bolsões de pobreza? Claro, na mente do delirante Samuel tudo se passa no mundo do "como se": como se o Brasil fosse rico, como se pudesse exportar capitais em larga escala, como se os países vizinhos quisessem nosso imperialismo de bonomia, como se os EUA fossem ficar de braços cruzados, como se o mundo coubesse na sua pornográfica imaginação.
Essa política já está em curso, como podemos ver na decisão de construir grandes conglomerados empresariais brasileiros, basicamente financiados e protegidos pelo Estado. Veja-se o que está sendo feito com os recursos do BNDES, conforme estampado como manchete principal do jornal Folha de São Paulo de hoje (Doze grupos ficam com 57% dos repasses do BNDES). É o capitalismo dos compadres, que faz do Estado o maior incentivador da concentração empresarial que se tem notícia, destruindo no caminho milhões de pequenas empresas, asfixiadas, por um lado, pelos enormes impostos e regulamentações incumpríveis e, do outro, pela competição desleal dos grandes grupos empresariais subsidiados pelo governo.
O delírio imperialista do PT e dos ideólogos como Samuel Pinheiro Guimarães está criando um clima de horror para os pequenos empresários em nossa economia. O desastre é certo. O PT é o pai e a mãe dos monopólios e oligopólios que matam as pequenas empresas e esfolam os consumidores. É isso que explica porque Dilma Rousseff é a candidata de gente como Abílio Diniz, Lilly Marinho, grandes banqueiros, empresas de Telecom, e todos os setores altamente oligopolizados. Estão esculpindo os delírios mais espúrios de teóricos como Lênin e Hilferding. Estes imaginaram que assim seria o estágio final do capitalismo oligopolista. O PT resolveu materializá-lo, matando as pequenas empresas e esfolando os consumidores, patrocinando o grande final do capitalismo em grande estilo. E sonhando em dominar com bonomia e consentimento os vizinhos latino-americanos.
Nivaldo Cordeiro | 09 Agosto 2010
Artigos - Governo do PT
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Agora Governo Censura Livre expressão (Humor)

Como ja é de costume, o governo vem dando grandes novidades para os cidadãos brasileiros. Acostumados a fazermos críticas através do humor, o governo, durante a época de campanha política, quer novamente se levantar contra a expressão espontânea e inteligente dessa modalidade de protesto e entretenimento do povo brasileiro, proibindo qualquer tipo de humor que "afete" a imagem do candidato. Como se ja não fosse suficiente a probição das "palmadas", como também a proibição de palavrões nos estadios de futebol, o governo que colocar uma fita adesiva na boca dos críticos que utilizam o humor como forma de expressão da sua indignação contra os absurdos da vida politica e de varios setores da rotina política brasileira.
(Geraldo Camilo)
Especialista diz que restrição da lei eleitoral fere o direito de liberdade de expressão
O professor de Direito Constitucional Gustavo Binenbojm, da Uerj, diz que a lei eleitoral “incorre numa inconstitucionalidade”, ao restringir programas humorísticos, por ferir a liberdade de expressão. Para ele, o eleitor é capaz de entender o que é só uma piada.
Especialista critica lei eleitoral e tutela do Estado, lembrando que Constituição garante liberdade de expressão
ENTREVISTA (O Globo):
Mau humor
De acordo com especialista, humor na política deve ser preservado
RIO – As restrições impostas aos programas de humor pela lei eleitoral são inconstitucionais. É a opinião de Gustavo Binenbojm, professor de direito constitucional da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), que considera essas limitações uma forma de silenciar e censurar humoristas. A lei eleitoral proíbe que programas de rádio e TV “degradem ou ridicularizem” candidatos, provocando mudanças em programas como “Casseta & Planeta”, “CQC” e “Pânico na TV”. Em entrevista ao GLOBO, Binenbojm lamenta que sátiras políticas estejam perdendo espaço por causa da legislação. E considera um equívoco interromper um eficiente canal de comunicação entre políticos e eleitores. “O humor é um instrumento para atrair o interesse da opinião pública para um assunto”, frisa. O professor ressalta que o eleitor tem senso crítico suficiente para saber o que é apenas uma piada. “Se não acreditamos que o cidadão tem capacidade de fazer seu próprio julgamento, estamos caminhando para um regime fascista”.
Qual é a avaliação do senhor sobre as restrições aos programas humorísticos de TV previstas na lei eleitoral?
GUSTAVO BINENBOJM: Existe uma preocupação da lei brasileira de assegurar a lisura do processo eleitoral. Procura impedir manipulações nos meios de comunicação, como o uso de informações falsas que possam favorecer ou prejudicar determinado candidato. Seria uma regulação até desejável, mas as restrições vão muito além. Visam a garantir uma neutralidade dos veículos de comunicação de massa incompatível com a liberdade de expressão. Tal como foi redigida, a lei eleitoral provoca um efeito silenciador sobre manifestações artísticas como sátiras, charges e programas humorísticos. Impede o público de conhecer fatos através do humor. Antes de ser um direito, informar e criticar livremente é um dever dos veículos de comunicação. E, além disso, todo cidadão tem o direito de acesso à informação.
O que poderia ser feito para reverter as limitações enfrentadas pelos humoristas durante a campanha eleitoral?
BINENBOJM: O Congresso Nacional poderia editar uma nova norma ou corrigir a redação atual para permitir a existência de sátiras sobre candidatos em programas de humor durante as eleições. Num ambiente de liberdade de expressão, isso faz parte do debate público. Muitas vezes, o humor é a forma que melhor desperta a atenção dos cidadãos para assuntos de interesse público. Outro caminho seria recorrer ao TSE para que haja uma segurança jurídica na aplicação dessa norma pelos veículos de comunicação. O entendimento do TSE sobre o que a lei determina poderia garantir a liberdade necessária aos programas de humor.
Os defensores da atual legislação afirmam que as restrições são necessárias para garantir a lisura do processo eleitoral…
BINENBOJM: Ao que parece, o objetivo da lei eleitoral no caso seria impedir que um candidato cometesse excessos na propaganda eleitoral obrigatória usando a TV ou o rádio para difamar um adversário. Mas esse artigo da lei eleitoral acabou atingindo os programas humorísticos em geral. O humor é um instrumento para atrair o interesse da opinião pública para um assunto. Uma sátira se utiliza de características da personalidade de um político para despertar o interesse do telespectador.
O senhor discorda do argumento que relaciona a sátira política a uma forma de ofensa ou difamação?
BINENBOJM: Além de informar, os meios de comunicação têm o dever de criticar os fatos. E isso pode ser feito sob a forma de sátira, de charge ou qualquer outro formato de humor. A lei eleitoral brasileira incorre numa inconstitucionalidade, porque a norma atual é incompatível com o regime constitucional que assegura a liberdade de expressão.
Nos Estados Unidos, os políticos são alvos constantes de programas humorísticos, como o “Saturday Night Live”, da Rede NBC, mesmo durante a campanha eleitoral…
BINENBOJM: O modelo da lei eleitoral dos Estados Unidos é o mais liberal do mundo. Confere aos veículos de comunicação total liberdade, inclusive para manifestar apoio a um determinado candidato. Na Europa, existem algumas formas de regulação que procuram resguardar a imagem dos candidatos. Mas a lei brasileira é ainda mais restritiva. Produz um efeito silenciador sobre os veículos de comunicação. Prevalece uma visão preconceituosa: a ideia de que a lei e o Estado devem proteger o cidadão de si próprio. É uma cultura oficialista. Avalia que o Estado tem maior capacidade do que o cidadão para formular juízo crítico sobre fatos de interesse público. Isso é uma forma de censura.
O programa “Casseta & Planeta”, da Rede Globo, eliminou imitações aos presidenciáveis do roteiro durante a campanha. O “CQC”, da Band, amenizou o tom na abordagem aos políticos.O humor está sendo levado muito a sério pela atual legislação?
BINENBOJM: O papel do humor na política é tão importante que deve ser levado a sério e, justamente por isso, preservado de restrições impostas pela lei. O político precisa aprender a usar o humor a seu favor. O deputado que consegue rebater de maneira informada, contundente, a uma pergunta de um repórter do “CQC”, está prestando um serviço à população e também a si próprio. Está usando um veículo de comunicação para sua promoção pessoal. Toda vez que suprimo o direito de manifestação, provoco um efeito colateral que é a propagação da ignorância, do desinteresse. O sujeito tem de ser capaz de fazer do limão uma limonada, de fazer da charge um instrumento de promoção de suas próprias ideias. De compreender que as pessoas têm o direito de discordar, que isso é parte do debate político. A sátira não é uma distorção. É um elemento de vitalidade das democracias maduras.
O eleitor brasileiro está preparado para diferenciar o que é apenas uma piada?
BINENBOJM: Se não acreditamos que o cidadão tem capacidade para fazer seu próprio julgamento, estamos caminhando para um regime fascista. O Estado vai informar o que ele pode saber. A opção no Brasil foi pela democracia. E a democracia comporta riscos e, muitas vezes, escolhas equivocadas… A atual lei eleitoral é própria de sociedades que passaram por períodos de ditadura militar e ainda não atingiram a maturidade da liberdade de expressão. O que é essa maturidade? Defender a liberdade de expressão ainda que, circunstancialmente, ela possa se voltar contra você.
Fábio Brisolla
Fonte: http://liberdadeexpressao.wordpress.com/2010/07/28/censurar-humor-e-inconstitucional/
Missões - Coreia do Norte
Como os cristãos são perseguidos por causa da decisão de ser crente num dos países mais repressores do Mundo.
Mas o oposto é o caso de um país onde cada cidadão supostamente tem direitos fundamentais em termos de permissão para adorar seu Deus da maneira e forma que considerem adequada.
Você pode imaginar um caso como o de Juan Eun Hye, um desertor norte-coreano, que foi colocado sob severa vigilância e enfrentou toda forma de perseguição da Agência de Segurança da Coreia do Norte. “Eu tive que fugir do meu país e me tornar um refugiado. Apesar da educação completamente ateísta, da incessante propaganda anti-religiosa e da tenaz vigilância do governo, nossa família guardou a fé.”
De acordo com o relatório da Portas Abertas, existe um numero de 50.000 a 70.000 de cristãos que estão detidos em vários campos de prisão e há um total aproximado de 400.000 crentes na Coreia do Norte.
O relatório também afirmou que os cristãos norte-coreanos podem ser presos por qualquer ato que o Estado defina como crime, por exemplo, ser cristão, fazer qualquer comentário negativo sobre o regime de governo, ter uma foto do Kim II Sung em casa, manter a casa bem limpa ou mesmo viajar para a China atrás de comida.
É digno de atenção, que há oito campos de prisão política na Coreia do Norte que mantêm em torno de meio milhão a um milhão de pessoas e esses prisioneiros políticos estão constantemente sob ameaça de execução.
Existe também em torno de 30 campos onde há centenas de milhares de norte-coreanos que trabalham forçadamente todos os dias e dois desses campos juntos tem a mesma área que a Ilhota de Wight*.
A Portas Abertas também relata que nos últimos 30 anos cerca de 500.000 tenham perecido nas enormes redes de cadeias, campos de prisão e em secretos projetos subterrâneos em construção na Coreia do Norte.
Isto indica: “A falta de comida combinada com o árduo trabalho exigidos dos prisioneiros significa que eles morriam de desnutrição e exaustão. Alguns dos sobreviventes comiam qualquer coisa que achavam como cobras e ratos.”
Como resultado deste cenário, a Portas Abertas iniciou uma campanha diplomática, na qual mostraria as condições dos refugiados na Coreia do Norte e forçaria uma repatriação para a China.
Também a rede WCD de Noticias, Noticias Cristãs e Agência de Mídia tem relatado algumas vezes que cristãos na Coreia do Norte vivem sob constante perigo de assédio, prisão e tortura, e estes cristãos que estão debaixo de regime opressivo devem ter cuidado ao se reuniram para estudar a Bíblia ou adorar, como por exemplo, encontrarem-se em grupos de apenas 3 ou 4 e cobrir todas as janelas.
“Se você for a uma reunião de cristãos na Coreia do Norte, você tem que entender que está colocando sua vida em suas próprias mãos. Por ser descoberto como cristão você pode ser preso. Isto pode levar a sua execução. Portanto, você deve ser muito cauteloso para quem você compartilha informações”, acrescenta.
A ironia deste cenário é que a despeito de toda a intensa perseguição aos fiéis, quase que diariamente na Coreia do Norte, a população de cristãos naquela nação comunista está crescendo cada vez mais e é aberta ao evangelho.
Além disso, apesar dos dez milhares de cristãos que são presos por causa da sua fé naquele país, o jornal WCD diz que a fé dos cristãos continua a perseverar apesar de reunirem-se em secreto por necessidade para compartilhar a verdade das escrituras.
Fonte: Portas Abertas
O PT e as Farc
OLAVO DE CARVALHO
A propalada ausência de ligações não é algo que mereça discussão, nem mesmo atenção. É uma desconversa insultuosa, inadmissível, que falta ao mais elementar respeito para com o ouvinte, o público em geral, a nação inteira, as leis e a moralidade.
Que o PT não tenha nenhuma ligação com as Farc é uma alegação que não se pode aceitar nem a título de hipótese. Mesmo sem levar em conta as atas completas do Foro de São Paulo, nem os favores obscenos do governo Lula ao representante farqueano Olivério Medina, nem a completa omissão governamental ante as provas de atividade criminosa das Farc no nosso território, nem a revelação dos serviços de leva-e-traz oferecidos pelo Sr Marco Aurélio Garcia entre a narcoguerrilha colombiana e o então ministro Luiz Felipe Lampreia, até uma criança de cinco anos é capaz de compreender os seguintes fatos e juntar os pontos:
1. O Foro de São Paulo é a coordenação estratégica do movimento comunista na América Latina.
2. O sr. Luís Inácio Lula da Silva e o líder das Farc, Raul Reyes, já presidiram juntos uma assembléia do Foro, e juntos participaram de todas as outras.
3. É impossível conceber que os dois coordenadores máximos de uma estratégia comum não tenham nenhuma ligação, nenhuma comunidade de interesses, nenhuma atividade conjunta.
Quem fez a afirmação número 1 foi o próprio PT, no vídeo preparatório do seu III Congresso. A número 2 veio da boca do próprio Raul Reyes em 2003, em entrevista à Folha de S. Paulo, e nenhum representante do PT jamais a desmentiu desde então. A número 3 é uma exigência incontornável da inteligência humana. Negá-la é fazer-se de besta. Ou ser besta sem precisar fazer-se tal.
E não venham dizer que tudo isso é coisa de antigamente, que uma vez na presidência o PT cortou todos os laços com as Farc. Só para dar um exemplo, um modesto exemplo de como as coisas não são assim: em plena gestão Lula, o seu chefe de Gabinete, Gilberto Carvalho, continuou dirigindo, de parceria com o chefe militar das Farc, Manuel Marulanda Vélez ("Comandante Tirofijo"), a revista de propaganda comunista America Libre. Como poderiam fazê-lo sem ter ligação nenhuma é algo que só se alcança conceber, se é que se alcança, em estado alterado de consciência.
A propalada ausência de ligações não é algo que mereça discussão, nem mesmo atenção. É uma desconversa insultuosa, inadmissível, que falta ao mais elementar respeito para com o ouvinte, o público em geral, a nação inteira, as leis e a moralidade. A simples tentativa de impingir ao público uma mentira tão grosseira, tão boba, tão pueril, já é mostra daquele cinismo ilimitado que caracteriza a mentalidade sociopática, incapaz de medir, seja a feiúra dos seus atos, seja a inverossimilhança das palavras que os encobrem.
Quem quer que venha com esse tipo de subterfúgio só prova duas coisas. Primeira: que tem muito a esconder. Segunda: que ao tentar esconder-se está deixando o rabo à mostra.
O Brasil, como vários outros países da América Latina, é governado por bandidos perigosos, frios, calculistas, organizados, firmemente decididos a sujar-se até a medula, a cometer as mais inconcebíveis baixezas para manter e ampliar ilimitadamente o seu poder. Felizmente, não são tão espertos quanto se imaginam. Retorcendo-se em dores para fingir um sorriso de tranquilidade superior, só o que conseguem produzir é um sorriso amarelo. Desmentem-se, atrapalham-se, gaguejam e, no fim das contas, dão a cara a tapa. Só não levam o tapa porque nesse país não há mais homem que o desfira. Nunca um crime esteve tão patente à vista de todos, nunca tantos desviaram o olhar para não ter de enxergá-lo.
Com aquela ligação, esses bandidos estão fazendo o mesmo que fizeram com o Foro de São Paulo inteiro: primeiro negarão peremptoriamente a sua existência; depois buscarão dar-lhe aparência de coisa mínima, inofensiva, sem peso nem substância; por fim, quando sentirem que o perigo do escândalo já passou, passarão a trombeteá-la aos quatro ventos como façanha gloriosa, merecedora da gratidão da espécie humana.
Contarão, para isso, com a colaboração servil da mídia inteira e de praticamente todas as lideranças políticas, empresariais, religiosas, culturais, judiciais e militares desse país. Aqueles que, dessa massa de escravos e sicofantas, se levantarem por um minuto para esboçar um vago muxoxo, para encenar um débil lamento entre prudentes pedidos de desculpas e depois voltar ao confortável silêncio de sempre, serão celebrados como heróis, porque a alma popular se aviltou tanto que já não consegue conceber o heroísmo senão como paródia, como chanchada, como jogo de cena.